Premeditas o feito que idealizas como heroíco
Esvoaças em suor pela presa que pensas incógnita
Tens-a na mira com que se fosse uma estúpida meta
Crês verozmente, que a tua insignificante existência é melhor?!!
A realidade cada um a interpreta com a sua verdade
e ignorantemente sentes-te forte, voraz e brutal!
Soltas o arpão e saltas em emoção
Como se matar fosse motivo de glória
Ergues um porte humano pesado
E atinges em força a forma mais pura de amor
Como descansas nas noites de luar?
Como vives em tamanha desgraça?
Podes perder-te numa sombra vazia
e nem sonhas como vais carregar
toneladas e toneladas de DOR!
Porque não respeitas as lei da natureza?
Não és ninguém num oceano de vida!
Como não vês com os olhos da alma?
E não te deslumbras com tamanha beleza?
Soltas-te e destróis tamanho valor...
Recorda que desconheces da vida...
os encantos, os milgares, os laços de amor
Foge daí e vai para uma terra perdida
Onde adormeças e descanses em sobressalto pesar!