27 de janeiro de 2009

És o ar que respiro!

Sinto o que vejo mas não partilho tudo o que sinto
Sofro com uma civilização construída em muralhas de betão
Duvido das acções dos meus semelhantes anónimos
Tento encontrar uma razao para não julgar
Procuro ajudar e não encontro um começo real

Acredito ingenuamente que um dia tudo mudará
Procuro começar por mim numa mudança desigual
Escolho o refúgio da necessidade desprotegida
Quero envolver toda a pureza extinguida

Cortam-se árvores centenárias
Espalha-se o sangue
Espeta-se a carne
Mata-se por prazer

Necrófagos arrogantes
Escondem a cara numa sociedade perdida
Levantam as armas apontam gloriosos
Sou o dono deste mundo gerado
Pensas em ti so tu interessas! E ainda dizes:
Seres andantes criados para minha satisfação!

Sofre a natureza sofro eu e talvez tu um dia
Muda depressa
Respeita
Protege

Respira o ar
Sente a força da terra
Ouve a sua frequência
a energia existe!

Acredita que todos os seres vivos sentem como tu!

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