Desassossegas o meu sossego
Desafias a minha imaginação
Retiras o rubor do tom pessego
Fazes-me vacilar e perder a noção
Encantas-me como a uma criança
Ao ver uma peça encantada
Não me perguntes que em ti vi
Naõ sei, mas sei que não te esqueci
E não esqueço, mesmo sem esperança
De que mudes, e me tenhas desejada!
Desassossegas o meu silêncio
Quando só quero apagar a mente
Entras num frenesim como corrente
E devoras o sossego que havia em mim
Mudas meu estado de espirito
Sem aviso, basta um segundo
Olho em volta meio envergonhada
E assim escolho-te no eco dum grito
e...no dessassego que escolhi...
Sinto-me a mais feliz deste mundo!