Desassossegas o meu sossego
Desafias a minha imaginação
Retiras o rubor do tom pessego
Fazes-me vacilar e perder a noção
Encantas-me como a uma criança
Ao ver uma peça encantada
Não me perguntes que em ti vi
Naõ sei, mas sei que não te esqueci
E não esqueço, mesmo sem esperança
De que mudes, e me tenhas desejada!
Desassossegas o meu silêncio
Quando só quero apagar a mente
Entras num frenesim como corrente
E devoras o sossego que havia em mim
Mudas meu estado de espirito
Sem aviso, basta um segundo
Olho em volta meio envergonhada
E assim escolho-te no eco dum grito
e...no dessassego que escolhi...
Sinto-me a mais feliz deste mundo!
2 comentários:
Leio e releio este texto
num sem fim sem parar
pois dentro do seu contexto
tem tudo aquilo que posso desejar
à muito que tento comentar
algo que não posso explicar
porque trás fogo a valer
fogo que arde sem se ver
não te sintas envergonhada
pela felicidade encontrada
encantador gostaria eu de ser
para que feliz te possa sempre ver
Dessa nuvem refém
Há-de haver alguém
A ouvir denso grito
Que ela contem.
Há-de haver alguém
A ouvir um ser aflito.
Todo o sonho é prisioneiro
Do sonho de ser primeiro
O sonho ao lançar a raiz
Liberta-se das amarras
E de todas as garras
Onde será feliz.
Num coração imenso
Há um amor intenso
Do tamanho do mundo
Tocando outros seres
Que olhas sem os veres
E os comoves bem fundo.
E nessa nuvem clara-escura
De beleza quase pura
Há uma viagem de certeza
Que te levará ao destino
Onde o grito será um hino
Enriquecendo a pobreza.
LM_2.abr.2014
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