Tocas na cara dorida
Teu corpo duro como um arpão
Esconde a intensa dor sentida
Depois do violento turbilhão
Seguras no peito encharcado
O abraço de uma memória
Avanças, devagar, de andar aleijado
Na conquista de uma vitória
Viajas no vazio do horror
Do que viveste em segredo guardado
Só páras na boca do teu amor
Revelando ali o que te estava destinado.
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