31 de janeiro de 2014



Desassossegas o meu sossego
Desafias a minha imaginação
Retiras o rubor do tom pessego
Fazes-me vacilar e perder a noção

Encantas-me como a uma criança
Ao ver uma peça encantada
Não me perguntes que em ti vi
Naõ sei, mas sei que não te esqueci
E não esqueço, mesmo sem esperança
De que mudes, e me tenhas desejada!

Desassossegas o meu silêncio
Quando só quero apagar a mente
Entras num frenesim como corrente
E devoras o sossego que havia em mim

 
Num estado de ansia controlad
Mudas meu estado de espirito
Sem aviso, basta um segundo

Olho em volta meio envergonhada
E assim escolho-te no eco dum grito
e...no dessassego que escolhi...
Sinto-me a mais feliz  deste mundo!

2 comentários:

Pedro Antunes disse...

Leio e releio este texto
num sem fim sem parar
pois dentro do seu contexto
tem tudo aquilo que posso desejar

à muito que tento comentar
algo que não posso explicar
porque trás fogo a valer
fogo que arde sem se ver

não te sintas envergonhada
pela felicidade encontrada
encantador gostaria eu de ser
para que feliz te possa sempre ver

LuísM Castanheira disse...

Dessa nuvem refém
Há-de haver alguém
A ouvir denso grito
Que ela contem.
Há-de haver alguém
A ouvir um ser aflito.

Todo o sonho é prisioneiro
Do sonho de ser primeiro

O sonho ao lançar a raiz
Liberta-se das amarras
E de todas as garras
Onde será feliz.

Num coração imenso
Há um amor intenso
Do tamanho do mundo
Tocando outros seres
Que olhas sem os veres
E os comoves bem fundo.

E nessa nuvem clara-escura
De beleza quase pura
Há uma viagem de certeza
Que te levará ao destino
Onde o grito será um hino
Enriquecendo a pobreza.

LM_2.abr.2014