Espelhando assim conquistas e derrotas
Noutros alguéns tão sós quanto nós
De leve sabor amargo de memórias remotas!
Procuramos no mundo a nossa metade
Como se meia ostra tivéssemos nascido
Dessa busca inglória sem qualquer verdade
Ficamos reféns de uma mente e do ego sentido!
O amor sempre nos une, é belo e translúcido
Jamais se parte ou deixa um ser repartido!
Se inteiros nos entregarmos em seu peito desarmado
Nenhuma parte fica de fora ou quebra em desamparo
Não apaga, não sufoca, não magoa
Só acalma, encoraja.. ilumina!
Quem nele se aconchega e canta em encanto
Floresce a Primavera cobrindo tudo em seu manto
Rega a tua essência viva, sedenta de ti
Conhece-a bem e reconhece o valor por si
Remata-a no teu Ser e acabarás por encontrar lá fora
A oportunidade de ser e viver que te espera Agora!
06/11/2012
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